Site institucional: sua empresa realmente precisa ter uma página na internet?

Quando as empresas descobriram a internet como canal para atrair clientes, houve uma febre para a construção de páginas na web. O site institucional passou de artigo de luxo a um verdadeiro requisito para que a empresa tivesse credibilidade no mercado.

Porém, a febre da construção de sites deu origem a grandes decepções. Afinal, as empresas começaram a perceber que esta página não gerava visitas e, consequentemente, as oportunidades de negócios eram raras.

“Se a maior parte dos meus clientes vêm por indicação, por que investir em um site?” Já ouvi esta frase muitas vezes. Embora ela expresse a realidade de muitos negócios, ela revela, na verdade, alguns problemas estratégicos que fazem a empresa perder dinheiro.

Mas enfim, sua empresa realmente precisa ter um site institucional? Vamos falar disso a seguir. Continue a leitura!

Site institucional: sua empresa precisa ter um?

Seria bem interessante se essa resposta fosse simples. Porém, ela não é. Um fato é inegável: as empresas precisam ter uma página na internet. Porém, esse site não precisa, necessariamente, ser institucional.

Um site é o seu território na internet. Portanto, ele realmente é indispensável para praticamente todas as empresas, sem exceção. Aliás isso vale não só para aquelas empresas com CNPJ. Eu recomendo o mesmo para profissionais liberais, por exemplo.

Todo mundo que vende um produto ou serviço precisa ter uma página na internet. Esse é um requisito indispensável para conferir credibilidade a um negócio. Vou explicar o porquê.

Quais são os motivos para uma empresa ter um site?

Quanto mais o tempo passa, maior é a necessidade de a maioria das empresas terem seu próprio site. Veja os motivos a seguir.

1. Um site confere credibilidade

Se a empresa não existe na internet, as pessoas desconfiam de sua existência real.

Um golpista pode criar um site apenas para que seu negócio pareça real e, dessa forma, enganar muita gente? Sim, ele pode. Porém, os consumidores se sentem ainda mais desconfiados quando procuram uma empresa e não encontram a página dela na internet.

Atualmente, uma empresa sem site passa a imagem de um fantasma corporativo. Algo que pode simplesmente desaparecer depois de pegar seu dinheiro ou dados do seu cartão de crédito, a menos que seja um negócio físico lá do seu bairro.

Quando o consumidor visita a página de um negócio e vê ali seu endereço, sua história, sua equipe e depoimentos de clientes, ele se sente mais seguro para comprar.

Porém, para isso, você precisa se assegurar de que o design passa a ideia de profissionalismo e de que existem dispositivos reais de segurança para o seu público, como integradores de pagamento e certificado SSL.

Mas Lilian, será que você não está exagerando? Honestamente, não. Posso dar exemplos pessoais e também de outras pessoas.

Recentemente, eu vi um equipamento incrível para quem trabalha com vídeo. Como esta é uma parte dos serviços que eu presto, fiquei realmente muito interessada. Ele era um tripé, mas que estabilizava a câmera e seguia o movimento da pessoa enquanto ela falava, se movia.

Então, se a minha equipe vai filmar o conteúdo de um cliente que vai fazer atividades físicas, por exemplo, percebe como isso é interessante? E o equipamento parecia perfeito.

Porém, o anúncio do Instagram não levava para um site e, mais que isso, o número do WhatsApp também não respondia. O resultado foi que eu não comprei, pois parecia um grandissíssimo golpe.

E não foi só comigo que isso aconteceu. Recentemente, um dos meus clientes, a Clínica & SPA Vida Natural, comprou novos equipamentos para a academia. Foi uma compra de um valor significativo.

Porém, o fornecedor não tinha site. A única informação que eu encontrei sobre eles na internet foi o cartão do CNPJ. Imediatamente, avisei para o diretor da Clínica que o negócio era suspeito.

Para se certificar de que a empresa é real, ele viajou mais de 500 quilômetros e foi conhecer a fábrica. Neste caso, o negócio deu certo, mas você pode ter certeza de que muitas pessoas simplesmente desistem da compra e não fariam este esforço para se certificarem de que a empresa existia.

2. Um site é o seu território na internet

Mas por que eu preciso de um site se hoje existem rede sociais onde eu posso divulgar conteúdo gratuitamente? Existe uma resposta simples: o site é seu e a rede social, não.

As redes sociais são empresas e, naturalmente, têm seus próprios interesses e políticas de uso. Assim, elas podem reduzir seu alcance orgânico (gratuito) a qualquer momento, simplesmente porque querem que sua empresa pague para anunciar.

Além disso, devido às políticas da empresa, seu perfil pode ser suspenso a qualquer momento, sem explicações. Se o seu único canal de contato com os clientes é a rede social, isso pode significar dias ou semanas sem vender. Veja este exemplo, que eu retirei de um grupo de empreendedoras no Facebook:

Percebe o perigo? Colocar todo o seu negócio e as oportunidades de contato com seus clientes em uma plataforma dos outros, onde não é você quem define as regras, pode trazer um grande prejuízo.

É como eu sempre digo: “Não coloque todos os seus ovos nos cestos do Zuckerberg, não coloque todos os seus ovos nos cestos do Zuckerberg”.

Como se isso não bastasse, ainda existe a questão do algoritmo. Todos os dias, eu vejo empresas e profissionais liberais reclamando que seu conteúdo no Instagram já não tem o mesmo alcance. Porém, isso já é assunto para outro post.

3. Um site é a oportunidade de atrair pessoas prontas para comprar

Como profissional de marketing, eu prefiro não restringir opções. Entendo que uma empresa precisa falar com quem ainda não tem consciência de suas necessidades, ou seja, com o topo do funil.

Isso significa que, se eu tiver que vender um curso de inglês, eu não vou falar apenas com quem já sabe que quer fazer o curso (fundo de funil). Eu vou criar conteúdo para atrair outros públicos que podem se interessar pelo meu produto ou serviço.

Porém, da mesma forma que eu não ignoro quem está no topo do funil e, provavelmente, ainda vai levar um tempo para comprar o produto, eu não posso abandonar quem está no fundo do funil. Estou falando de quem sabe o que quer comprar e quer comprar agora.

E quanto a isso, a verdade é que a maioria das pessoas, quando toma uma decisão de compra, não vai ao Instagram, ao Facebook ou ao Tik Tok. Elas vão ao Google. E lá, o que vai aparecer? O site da empresa, desde que ele esteja otimizado para os mecanismos de busca.

As chances de aparecer aumentam ainda mais se a sua empresa utiliza o site também para divulgar conteúdo relevante para a área. Por isso, eu recomendo que negócios de diversos segmentos deveriam ter seu próprio blog.

Qual é a importância do site institucional?

Não há como questionar o fato de que o site é indispensável para a maioria das empresas. Porém, como profissional de marketing, eu também entendo que o site institucional nem sempre é a melhor opção.

Para alguns negócios, ele é fundamental para transmitir aquela credibilidade que tanto falamos. Portanto, ele apresenta os serviços oferecidos, a equipe e suas credenciais (isso transmite autoridade), opções de contato, história, entre outras seções.

Já para outros segmentos do mercado, o site institucional não é a melhor opção. Para diversos profissionais, o blog é a melhor forma de conquistar uma posição de autoridade e angariar clientes. Para o comércio de bens simples de consumo, o formato e-commerce é o mais indicado.

Existem diferentes tipos de sites. Você quer saber quais são eles? Então, clique no banner abaixo e assine a newsletter para descobrir quais são eles e o mais adequado para o seu negócio.